O Tesouro Direto, ou Tesouro Nacional ou Títulos Públicos, é considerado o investimento mais seguro que existe. Veja bem, “mais seguro” e não o mais rentável. Isto porque, imaginando o pior cenário, os demais investimentos estão relacionados às empresas e aos bancos, que podem falir ou fechar mais fácil do que o país.
Basicamente se dividem em três categorias de rendimentos ou taxas: Inflação (IPCA); pré-fixado; e pós-fixado. Mas também diferem pelo vencimento e se pagam ou não os juros semestralmente ao investidor.
Em termos técnicos, temos cinco:
LTN, Letras do Tesouro Nacional – Tesouro Prefixado (atualmente, com vencimentos em 2024 e 2026);
NTN-F, Notas do Tesouro Nacional, série F – Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (atualmente, 2031);
LFT, Letras Financeiras do Tesouro – Tesouro Selic (2024 e 2027);
NTN-B Principal – Tesouro IPCA+ (2026, 2035 e 2046);
NTN-B, Notas do Tesouro Nacional, série B – Tesouro IPCA+ Com Juros Semestrais (2030, 2040 e 2055).
O valor mínimo que pode ser investido é bem baixo. Na última cotação, o valor mínimo era de R$ 31,32, mas varia um pouco conforme as cotações.
Os impostos e taxas que incidem sobre o investimento variam segundo o prazo até o resgate.
O Imposto de Renda é cobrado de forma decrescente conforme o prazo. Se sacar antes de 6 meses, o imposto será de 22,5% sobre o rendimento. Se sacar entre 6 meses e 1 ano, o imposto será de 20% sobre o lucro. Entre 1 e 2 anos, o imposto será de 17,5%. E de 15% quando superiores a 2 anos.
Existe uma taxa de custódia cobrada pela B3 de 0,25% ao ano. Cobrada semestralmente ou em resgates. Exceto no Tesouro Selic, quando valor menor do que R$ 10.000,00 ou cobrada somente sobre o que passar disto.
Se o investimento for inferior a 30 dias, também será cobrado IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, decrescente a cada dia.
Detalhe importante é que você só terá o rendimento prometido se levar o título até o seu vencimento. Resgatando antes, o valor será na chamada Marcação a Mercado, dependendo das variações dos juros diários e taxas do intermediador.
Muitos investidores usam o Tesouro Selic como Reserva de Emergência e até de Oportunidade, pois seu resgate é em D+1, Dia que pediu o resgate + 1 dia, ou seja, dia útil seguinte. Outros preferem fazer uma diversificação entre os vários títulos, para ganhar na média.
Falaremos mais em outra ocasião.
Ficou com alguma dúvida? Envie sua pergunta, que responderemos assim que for possível.